Mais uma da série: Relembrando.

Como ninguém escapa de ter um "flash back", eu tenho tido muitos... e dessa vez, foi lembrando meus brinquedos que resolvi fazer mais uma "sessão tortura-nostalgia". E com vocês, os brinquedos mais legais, toscos, e perigosos da infancia dos "oitentistas"!

Vai-e-vem: era divertido, exercitava os braços, machucava os dedos, e sempre, sempre mesmo a gente tentava guarda-lo sem embaraçar os fios. Uma hora antes de brincar a gente se matava tentando desembaraçar o fio de varal!
Super Trunfo: tinha de carro, de avião, de helicoptero, servia pros dias de chuva, não dava pra sair mesmo...
Atari: quando ganhei o meu, foi uma festa, até minha mamuska jogava Enduro, rolava quebra pau com a molecada reunida na frente da tv.
Pogoboll: o meu era roxo e laranja. Eu subia escada, ia na vendinha pulando, fazia bolha na parte de dentro do pé, um dia, minha mãe tinha acabado de passar pano molhado na cozinha e eu entrei pulando, a bola escorregou e tomei o maior rola.
Fofão: todo mundo morria de medo, eu guardava o meu de noite no guarda-roupa, com medo.
Estilingue: quanto mais enfeitado mais dáhora era, eu ia no médico só pra pegar "tripa de mico".
Corda: adorava, vivia ralada, com as canelas roxas, mas queimava uma caloria danada.
Bichinho virtual: matei o meu diversar vezes, de tanto dar comida.
Barbie pras meninas: a minha namorava a regua, pois eu não tinha o Ken (que depois descobri ser gay), dava banho no tanque com sabão em pó, fazia roupinha de retalho e vendia pras amigas.
Comandos em ação: meu irmão me batia se eu tocasse no bonequinho dele. Uma vez meu pai deu dinheiro pra ele ir cortar o cabelo (olha a responsa) e ele falou pro cabeleleiro: "eu quero igual ao hominho do comandos em ação", ficou de castigo, tomou uma sova mas ficou dá horaaaa.
Elástico: na hora do intervalo na escola, no fim de tarde, meninas se acabavam pulando elastico, tragico era quando uma se enroscava e caia, era um berreiro só.
Lango lango: tinha um de 9 olhos, um dia acertei um "soquinho" no meu irmão, e ganhei um socão, um beliscão e meu boneco foi parar no outro lado da rua.
Pense bem: era praticamente um notebook, com menos memória e todo mundo sonhava em ter um...
Ai veio o nintendo, o playstation, as bonecas que falam, e nossas boas tardes na rua, queimando caloria e aprontando no portão dos vizinhos chatos começaram a ficar escassos. As coisas foram ficando violentas, nossas mães ficando mais preocupadas, e consequentemente as criançasa foram ficando mais gorduchas, mas preguiçosas e mais sedentarias.
Se eu ainda tivesse aquele velho pogobol laranja e roxo não estaria tão fora de forma. Casamento engorda.
Vou nessa... não tem dever pra me chamar.